domingo, 28 de outubro de 2012

Convite

PARÓQUIA ORTODOXA EM CARUARU

Próximo fim de semana, estaremos celebrando Vésperas no Sábado às 18 horas e a Eucaristia no Domingo às 9:30 horas. 
Será no auditório do Colégio Sagrado Coração no centro da cidade com, inclusive, um amplo estacionamento.
Caso venhas, peço para entrar em contato confirmando sua presença, pois estamos organizando nosso ágape.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

RE: Nossa Igreja em Caruaru

Meus caros irmaos em Cristo,

 

Em primeiro lugar agradeco ao Padre Jario a gentileza de incluir o meu endereco eletronico ao enviar esta  mensagem.

Em segundo lugar eh muitissimo prazeiroso, simples e aconchegante ler textos ortodoxos escritos em portugues, quer sejam os  seus autores estrangeiros ou nao.

Caso tenham mais textos ….

 

Um abraco a todos,

 

Zbogom,

 

Dani e Voja

 

 

 

From: Jario Carlos [mailto:jariocarlos@hotmail.com]
Sent: 17. октобар 2012 14:30
To: 80rivka@gmail.com; Guilherme Finelon; Bárbara Ortodoxia; Voja and Dani Serbian´s friends; Maria Selma Visita à Capela SJC; Antônio Carlos ex-aluno; augusto portela; Carlos André Britto ORTODOXIA; Alcione Ortodoxia; Maria Aucy Paróquia de Aldeia; Maria José aluna; maria josé aluna hebraico inglês; Antônio Ortodoxia BH; Blog-Felipe ORTODOXIA; glauber.ges@dpf.gov.br; Maurício Batista; Seraphim Capela S. J. Crisóstomo; Sophia Capela S. J. Crisóstomo; joel capela S.J.Crisóstomo; Maria Célia Alfaro; Maria da Conceicao Amorim Farias; docaruaru@hotmail.com; John Lennon J. da Silva; emerson ortodoxia; emília ortodoxa; Emília Ortodoxia IdeiaTours; Pe Elias Ortodoxia; ELÍDIO; Elídio Junior
Subject: Nossa Igreja em Caruaru

 

Igreja Católica Ortodoxa Sérvia em Caruaru

 

 

Ah, o Oriente...! Quanta especulação em torno deste conceito, desta região do globo, não? Quantas saudades nossa jovem civilização ocidental acalenta do distante Oriente tão cheio de mistérios. Sim! Também a Igreja cristã nasceu ali. As Sagradas Escrituras nos contam em um de seus livros históricos – os Atos dos Apóstolos – que foi em Jerusalém, atualmente a capital religiosa do Estado de Israel, que os santos apóstolos, enviados e ordenados por Cristo, começaram a evangelização do mundo chegando, mais tarde, a Grécia e consolidando finalmente o cristianismo na própria capital do Império Romano, de então, a famosa cidade de Roma.

 

É por isso que nós, cristãos ortodoxos, sempre procuramos trazer à memória o fato de que, apesar das configurações assumidas pelo cristianismo no Ocidente, foi no Oriente Ortodoxo que tudo começou. Mas, por que a Igreja no Oriente ainda passaria a ser chamada de Ortodoxa? Em que ela se diferencia do cristianismo ocidental? Por que está chegando, pouco a pouco, ao ocidente? Eis, então, três perguntas relevantes.

 

A primeira delas se relaciona ao idioma usado pelos apóstolos e pelas primeiras gerações cristãs para se comunicarem. O grego era a única língua comum aos habitantes do Império, pois o próprio latim não era falado na maior parte das regiões e províncias. Neste idioma havia um verbo com o qual as pessoas na Igreja designavam aqueles que professavam a reta doutrina dos primórdios da fé, os ensinamentos apostólicos originais. Tratava-se do verbo "ortodoxazéin" que significa 'usar corretamente', 'manejar bem' ou 'proceder retamente'. Ao referido verbo correspondiam o substantivo 'ortodoxia' e o adjetivo 'ortodoxo' que diziam respeito àqueles que, dentro da Igreja, professavam a reta doutrina, usando-a corretamente em toda e qualquer circunstância e procedimento. Em poucas palavras, um cristão que cria e andava de maneira reta no seio da Igreja.

 

Assim, quando grupos saíam da Igreja por questões de fé e doutrina não mais podiam ser chamados ou se auto-intitular como ortodoxos. Foi, então, essa a razão para os bispos do Oriente cristão terem sido automaticamente chamados de ortodoxos quando aconteceu a ruptura do Bispo de Roma – conhecido como Papa – com a comunhão das igrejas cristãs que, desde da era apostólica, estavam estabelecidas na porção oriental do Império Romano.

 

A segunda pergunta, então, procura identificar as diferenças entre Oriente Ortodoxo e Ocidente Romano. Neste sentido, já se pode perceber que uma das principais diferenças reside na forma como encaram o papado. Para nós, ortodoxos, o papa é reconhecido como líder da Igreja, se e somente se, retornar à Ortodoxia da Igreja. Ele não precisaria voltar às Igrejas Ortodoxas no Oriente, pois ele é o patriarca do ocidente cristão e continuará a ser respeitado como tal. Caso, porém, volte à Ortodoxia da Igreja como expressa por seus primeiros concílios, retomará automaticamente a Primazia na Igreja.

 

Mas, em que pontos mais evidentes o papado foi ao longo dos séculos se distanciando da Ortodoxia da Igreja, segundo o Oriente cristão ortodoxo? Aqui, a resposta passa por três ênfases: (1) a experiência do Espírito Santo dentro da Ortodoxia que faz gravitar em torno da vida espiritual do clero e dos fiéis todas as realidades na Igreja; (2) a continuação da antiga pratica da Igreja em permitir aos seus padres o casamento (pois, segundo a Ortodoxia, não há incompatibilidade entre os sacramentos do matrimônio e o sacerdócio); (3) a conservação sem alterações da forma do culto cristão como legada pelos apóstolos e praticada pelas primeiras gerações cristãs, principalmente no que diz respeito à forma do rito eucarístico. A esse respeito, para a Ortodoxia, nunca houve outro modo de preservação dos valores espirituais e culturais da Igreja. Aí estão, então, os três principais fatores que ocasionam o distanciamento entre o ocidente – papal ou protestante – e o oriente ortodoxo.

 

Terceiro, resta-nos responder a respeito do motivo que tem levado as Igrejas Ortodoxas a crescerem no ocidente. É muito temerário falar sobre isso, mas talvez um bom palpite resida em certa crise espiritual de fé sem precedentes que experimentam as inúmeras propostas de cristianismo no ocidente e em uma lacuna enorme aberta pela modernidade entre a fé e a vida em meio à civilização ocidental.

 

No primeiro caso, percebemos a redescoberta da espiritualidade ortodoxa como grande alternativa não só à ausência de espiritualidade no ocidente denunciada por tantos que afluem à nossa Igreja, mas também pela confusão de espiritualidades e teologias que fragmenta ainda mais a tão fragilizada cristandade ocidental, assim como os diversos grupos dela provenientes.

 

No segundo caso, o impacto da modernidade em seu alto teor de racionalismo, cientificismo, secularismo e liberalismo ainda não permite ao ocidente achar seu próprio caminho que, segundo seus principais expoentes, deve ser reencontrado em algo novo a ser descoberto pela Igreja, e não mais na antiga Ortodoxia cristã dos primeiros concílios feita nova a cada geração em meio aos países e culturas ortodoxos até os nossos dias.

 

À parte de tais questões conjunturais, o fato novo reside em que a antiga Ortodoxia cristã, portanto, está chegando em nossa doce cidade de Caruaru. Não somos proselitistas. Não pretendemos invadir a privacidade de quem quer que seja, principalmente dos grupos religiosos locais. Nem mesmo nos imaginamos como um forte e poderoso rebanho numericamente expressivo.

 

Tão somente, somos alguns poucos em nossa cidade (alguns residentes, inclusive, em outras cidades) que procuram manter a antiga Ortodoxia da Igreja – a fé apostólica das origens cristãs. Tão somente pretendemos ocupar um espaço desejado por alguma lucidez espiritual que esteja vicejando em nossa cidade. E, tão somente nos imaginamos como opção por aquela santidade pertencente à Igreja em todos os séculos e, sem a qual nenhum esforço ou ativismo religioso possui sentido algum para nós.

 

Estamos provisoriamente nos reunindo para (1) orações durante a semana nos lares dos fiéis, para (2) a celebração de Vésperas do Santo Domingo na residência do Pe. Jário Carlos S. Jr., responsável pelas Paróquias Ortodoxas de São João Crisóstomo em Caruaru e da Transfiguração do Senhor em Belo Jardim, assim como para (3) a celebração da Divina Liturgia da Santa Eucaristia no primeiro Domingo de cada mês nas instalações do 'Colégio Sagrado Coração' e no segundo Domingo em uma capela dedicada ao santo sérvio São Symeon de Dajbabe na região rural de nossa cidade e no terceiro Domingo em Belo Jardim.

 

Pe. Jário Carlos S. Jr.

Igreja Ortdoxa Sérvia no Brasil

Diocese de América do Sul e Central

Dom Amphilohije Radovitch

Metropolita de Montenegro

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Igreja Católica Ortodoxa Sérvia em Caruaru

Ah, o Oriente...! Quanta especulação em torno deste conceito, desta região do globo, não? Quantas saudades nossa jovem civilização ocidental acalenta do distante Oriente tão cheio de mistérios. Sim! Também a Igreja cristã nasceu ali. As Sagradas Escrituras nos contam em um de seus livros históricos – os Atos dos Apóstolos – que foi em Jerusalém, atualmen
te a capital religiosa do Estado de Israel, que os santos apóstolos, enviados e ordenados por Cristo, começaram a evangelização do mundo chegando, mais tarde, a Grécia e consolidando finalmente o cristianismo na própria capital do Império Romano, de então, a famosa cidade de Roma. 

É por isso que nós, cristãos ortodoxos, sempre procuramos trazer à memória o fato de que, apesar das configurações assumidas pelo cristianismo no Ocidente, foi no Oriente Ortodoxo que tudo começou. Mas, por que a Igreja no Oriente ainda passaria a ser chamada de Ortodoxa? Em que ela se diferencia do cristianismo ocidental? Por que está chegando, pouco a pouco, ao ocidente? Eis, então, três perguntas relevantes. 

A primeira delas se relaciona ao idioma usado pelos apóstolos e pelas primeiras gerações cristãs para se comunicarem. O grego era a única língua comum aos habitantes do Império, pois o próprio latim não era falado na maior parte das regiões e províncias. Neste idioma havia um verbo com o qual as pessoas na Igreja designavam aqueles que professavam a reta doutrina dos primórdios da fé, os ensinamentos apostólicos originais. Tratava-se do verbo “ortodoxazéin” que significa ‘usar corretamente’, ‘manejar bem’ ou ‘proceder retamente’. Ao referido verbo correspondiam o substantivo ‘ortodoxia’ e o adjetivo ‘ortodoxo’ que diziam respeito àqueles que, dentro da Igreja, professavam a reta doutrina, usando-a corretamente em toda e qualquer circunstância e procedimento. Em poucas palavras, um cristão que cria e andava de maneira reta no seio da Igreja. 

Assim, quando grupos saíam da Igreja por questões de fé e doutrina não mais podiam ser chamados ou se auto-intitular como ortodoxos. Foi, então, essa a razão para os bispos do Oriente cristão terem sido automaticamente chamados de ortodoxos quando aconteceu a ruptura do Bispo de Roma – conhecido como Papa – com a comunhão das igrejas cristãs que, desde da era apostólica, estavam estabelecidas na porção oriental do Império Romano.

A segunda pergunta, então, procura identificar as diferenças entre Oriente Ortodoxo e Ocidente Romano. Neste sentido, já se pode perceber que uma das principais diferenças reside na forma como encaram o papado. Para nós, ortodoxos, o papa é reconhecido como líder da Igreja, se e somente se, retornar à Ortodoxia da Igreja. Ele não precisaria voltar às Igrejas Ortodoxas no Oriente, pois ele é o patriarca do ocidente cristão e continuará a ser respeitado como tal. Caso, porém, volte à Ortodoxia da Igreja como expressa por seus primeiros concílios, retomará automaticamente a Primazia na Igreja. 

Mas, em que pontos mais evidentes o papado foi ao longo dos séculos se distanciando da Ortodoxia da Igreja, segundo o Oriente cristão ortodoxo? Aqui, a resposta passa por três ênfases: (1) a experiência do Espírito Santo dentro da Ortodoxia que faz gravitar em torno da vida espiritual do clero e dos fiéis todas as realidades na Igreja; (2) a continuação da antiga pratica da Igreja em permitir aos seus padres o casamento (pois, segundo a Ortodoxia, não há incompatibilidade entre os sacramentos do matrimônio e o sacerdócio); (3) a conservação sem alterações da forma do culto cristão como legada pelos apóstolos e praticada pelas primeiras gerações cristãs, principalmente no que diz respeito à forma do rito eucarístico. A esse respeito, para a Ortodoxia, nunca houve outro modo de preservação dos valores espirituais e culturais da Igreja. Aí estão, então, os três principais fatores que ocasionam o distanciamento entre o ocidente – papal ou protestante – e o oriente ortodoxo.

Terceiro, resta-nos responder a respeito do motivo que tem levado as Igrejas Ortodoxas a crescerem no ocidente. É muito temerário falar sobre isso, mas talvez um bom palpite resida em certa crise espiritual de fé sem precedentes que experimentam as inúmeras propostas de cristianismo no ocidente e em uma lacuna enorme aberta pela modernidade entre a fé e a vida em meio à civilização ocidental. 

No primeiro caso, percebemos a redescoberta da espiritualidade ortodoxa como grande alternativa não só à ausência de espiritualidade no ocidente denunciada por tantos que afluem à nossa Igreja, mas também pela confusão de espiritualidades e teologias que fragmenta ainda mais a tão fragilizada cristandade ocidental, assim como os diversos grupos dela provenientes. 

No segundo caso, o impacto da modernidade em seu alto teor de racionalismo, cientificismo, secularismo e liberalismo ainda não permite ao ocidente achar seu próprio caminho que, segundo seus principais expoentes, deve ser reencontrado em algo novo a ser descoberto pela Igreja, e não mais na antiga Ortodoxia cristã dos primeiros concílios feita nova a cada geração em meio aos países e culturas ortodoxos até os nossos dias.

À parte de tais questões conjunturais, o fato novo reside em que a antiga Ortodoxia cristã, portanto, está chegando em nossa doce cidade de Caruaru. Não somos proselitistas. Não pretendemos invadir a privacidade de quem quer que seja, principalmente dos grupos religiosos locais. Nem mesmo nos imaginamos como um forte e poderoso rebanho numericamente expressivo. 

Tão somente, somos alguns poucos em nossa cidade (alguns residentes, inclusive, em outras cidades) que procuram manter a antiga Ortodoxia da Igreja – a fé apostólica das origens cristãs. Tão somente pretendemos ocupar um espaço desejado por alguma lucidez espiritual que esteja vicejando em nossa cidade. E, tão somente nos imaginamos como opção por aquela santidade pertencente à Igreja em todos os séculos e, sem a qual nenhum esforço ou ativismo religioso possui sentido algum para nós.

Estamos provisoriamente nos reunindo para (1) orações durante a semana nos lares dos fiéis, para (2) a celebração de Vésperas do Santo Domingo na residência do Pe. Jário Carlos S. Jr., responsável pelas Paróquias Ortodoxas de São João Crisóstomo em Caruaru e da Transfiguração do Senhor em Belo Jardim, assim como para (3) a celebração da Divina Liturgia da Santa Eucaristia no primeiro Domingo de cada mês nas instalações do ‘Colégio Sagrado Coração’ e no segundo Domingo em uma capela dedicada ao santo sérvio São Symeon de Dajbabe na região rural de nossa cidade e no terceiro Domingo em Belo Jardim.

Pe. Jário Carlos S. Jr.
Igreja Ortdoxa Sérvia no Brasil
Diocese de América do Sul e Central
Dom Amphilohije Radovitch
Metropolita de Montenegro

Nossa Igreja em Caruaru

Igreja Católica Ortodoxa Sérvia em Caruaru

 

 

Ah, o Oriente...! Quanta especulação em torno deste conceito, desta região do globo, não? Quantas saudades nossa jovem civilização ocidental acalenta do distante Oriente tão cheio de mistérios. Sim! Também a Igreja cristã nasceu ali. As Sagradas Escrituras nos contam em um de seus livros históricos – os Atos dos Apóstolos – que foi em Jerusalém, atualmente a capital religiosa do Estado de Israel, que os santos apóstolos, enviados e ordenados por Cristo, começaram a evangelização do mundo chegando, mais tarde, a Grécia e consolidando finalmente o cristianismo na própria capital do Império Romano, de então, a famosa cidade de Roma.

 

É por isso que nós, cristãos ortodoxos, sempre procuramos trazer à memória o fato de que, apesar das configurações assumidas pelo cristianismo no Ocidente, foi no Oriente Ortodoxo que tudo começou. Mas, por que a Igreja no Oriente ainda passaria a ser chamada de Ortodoxa? Em que ela se diferencia do cristianismo ocidental? Por que está chegando, pouco a pouco, ao ocidente? Eis, então, três perguntas relevantes.

 

A primeira delas se relaciona ao idioma usado pelos apóstolos e pelas primeiras gerações cristãs para se comunicarem. O grego era a única língua comum aos habitantes do Império, pois o próprio latim não era falado na maior parte das regiões e províncias. Neste idioma havia um verbo com o qual as pessoas na Igreja designavam aqueles que professavam a reta doutrina dos primórdios da fé, os ensinamentos apostólicos originais. Tratava-se do verbo "ortodoxazéin" que significa 'usar corretamente', 'manejar bem' ou 'proceder retamente'. Ao referido verbo correspondiam o substantivo 'ortodoxia' e o adjetivo 'ortodoxo' que diziam respeito àqueles que, dentro da Igreja, professavam a reta doutrina, usando-a corretamente em toda e qualquer circunstância e procedimento. Em poucas palavras, um cristão que cria e andava de maneira reta no seio da Igreja.

 

Assim, quando grupos saíam da Igreja por questões de fé e doutrina não mais podiam ser chamados ou se auto-intitular como ortodoxos. Foi, então, essa a razão para os bispos do Oriente cristão terem sido automaticamente chamados de ortodoxos quando aconteceu a ruptura do Bispo de Roma – conhecido como Papa – com a comunhão das igrejas cristãs que, desde da era apostólica, estavam estabelecidas na porção oriental do Império Romano.

 

A segunda pergunta, então, procura identificar as diferenças entre Oriente Ortodoxo e Ocidente Romano. Neste sentido, já se pode perceber que uma das principais diferenças reside na forma como encaram o papado. Para nós, ortodoxos, o papa é reconhecido como líder da Igreja, se e somente se, retornar à Ortodoxia da Igreja. Ele não precisaria voltar às Igrejas Ortodoxas no Oriente, pois ele é o patriarca do ocidente cristão e continuará a ser respeitado como tal. Caso, porém, volte à Ortodoxia da Igreja como expressa por seus primeiros concílios, retomará automaticamente a Primazia na Igreja.

 

Mas, em que pontos mais evidentes o papado foi ao longo dos séculos se distanciando da Ortodoxia da Igreja, segundo o Oriente cristão ortodoxo? Aqui, a resposta passa por três ênfases: (1) a experiência do Espírito Santo dentro da Ortodoxia que faz gravitar em torno da vida espiritual do clero e dos fiéis todas as realidades na Igreja; (2) a continuação da antiga pratica da Igreja em permitir aos seus padres o casamento (pois, segundo a Ortodoxia, não há incompatibilidade entre os sacramentos do matrimônio e o sacerdócio); (3) a conservação sem alterações da forma do culto cristão como legada pelos apóstolos e praticada pelas primeiras gerações cristãs, principalmente no que diz respeito à forma do rito eucarístico. A esse respeito, para a Ortodoxia, nunca houve outro modo de preservação dos valores espirituais e culturais da Igreja. Aí estão, então, os três principais fatores que ocasionam o distanciamento entre o ocidente – papal ou protestante – e o oriente ortodoxo.

 

Terceiro, resta-nos responder a respeito do motivo que tem levado as Igrejas Ortodoxas a crescerem no ocidente. É muito temerário falar sobre isso, mas talvez um bom palpite resida em certa crise espiritual de fé sem precedentes que experimentam as inúmeras propostas de cristianismo no ocidente e em uma lacuna enorme aberta pela modernidade entre a fé e a vida em meio à civilização ocidental.

 

No primeiro caso, percebemos a redescoberta da espiritualidade ortodoxa como grande alternativa não só à ausência de espiritualidade no ocidente denunciada por tantos que afluem à nossa Igreja, mas também pela confusão de espiritualidades e teologias que fragmenta ainda mais a tão fragilizada cristandade ocidental, assim como os diversos grupos dela provenientes.

 

No segundo caso, o impacto da modernidade em seu alto teor de racionalismo, cientificismo, secularismo e liberalismo ainda não permite ao ocidente achar seu próprio caminho que, segundo seus principais expoentes, deve ser reencontrado em algo novo a ser descoberto pela Igreja, e não mais na antiga Ortodoxia cristã dos primeiros concílios feita nova a cada geração em meio aos países e culturas ortodoxos até os nossos dias.

 

À parte de tais questões conjunturais, o fato novo reside em que a antiga Ortodoxia cristã, portanto, está chegando em nossa doce cidade de Caruaru. Não somos proselitistas. Não pretendemos invadir a privacidade de quem quer que seja, principalmente dos grupos religiosos locais. Nem mesmo nos imaginamos como um forte e poderoso rebanho numericamente expressivo.

 

Tão somente, somos alguns poucos em nossa cidade (alguns residentes, inclusive, em outras cidades) que procuram manter a antiga Ortodoxia da Igreja – a fé apostólica das origens cristãs. Tão somente pretendemos ocupar um espaço desejado por alguma lucidez espiritual que esteja vicejando em nossa cidade. E, tão somente nos imaginamos como opção por aquela santidade pertencente à Igreja em todos os séculos e, sem a qual nenhum esforço ou ativismo religioso possui sentido algum para nós.

 

Estamos provisoriamente nos reunindo para (1) orações durante a semana nos lares dos fiéis, para (2) a celebração de Vésperas do Santo Domingo na residência do Pe. Jário Carlos S. Jr., responsável pelas Paróquias Ortodoxas de São João Crisóstomo em Caruaru e da Transfiguração do Senhor em Belo Jardim, assim como para (3) a celebração da Divina Liturgia da Santa Eucaristia no primeiro Domingo de cada mês nas instalações do 'Colégio Sagrado Coração' e no segundo Domingo em uma capela dedicada ao santo sérvio São Symeon de Dajbabe na região rural de nossa cidade e no terceiro Domingo em Belo Jardim.

 

Pe. Jário Carlos S. Jr.

Igreja Ortdoxa Sérvia no Brasil

Diocese de América do Sul e Central

Dom Amphilohije Radovitch

Metropolita de Montenegro

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Texto sobre História da Igreja

Anotações sobre a História da Igreja Ortodoxa Sérvia

– Origens Teológicas e Fundações Missionárias –

Pe. Jário Carlos S. Jr.                                                                                                                     Paróquia São João Crisóstomo     

                                                                                                                                                                     Caruaru – PE, Brasil                                                                                                                               Eparquia da América do Sul e Central

                                                                                                                                                     Bispo Amphilohije Radovitch                                                                                                 Metropolita de Montenegro e Costas  

                                                                                            Igreja Ortodoxa Sérvia

 

 

A igreja teve seus inícios com os apóstolos que transmitiram a sucessão apostólica recebida de Cristo aos primeiros bispos cristãos ordenados por eles. Já no início do II Século, um dos bispos – Santo Inácio de Antioquia – que se tornou mártir da Igreja,[1] escreveu uma carta em que mencionava a Igreja como sendo Católica, visto que as heresias estavam localizadas em regiões específicas, enquanto a Igreja havia sido fundada pelos apóstolos na maioria das regiões do Império Romano e confiada aos bispos para o seu pastoreio.

Dos Apóstolos aos Primeiros Bispos

Por isso, Santo Inácio escreveu aos Efésios, dizendo:

"vos convém avançar junto, de acordo com o pensamento do bispo... acertando o tom de Deus na unidade... para que todas as coisas estejam em sintonia com a unidade... Torna-se, pois, evidente que se deve olhar para o bispo, como para o próprio Senhor... para obedecermos ao bispo... numa concórdia individual, partindo do mesmo pão, que é o remédio da imortalidade..."

e aos Magnésios, lembrando:

"Esforçai-vos por fazer tudo na harmonia de Deus, sob a presidência do bispo em lugar de Deus... Não vos deixeis iludir pelas doutrinas heterodoxas... Cuidai por conseguinte de permanecer firmes nas doutrinas do Senhor e dos Apóstolos..."

e aos Tralianos:

"sujeitando-vos ao bispo como ao mandamento do Senhor...".

Assim, Santo Inácio exortava a Igreja de Filadélfia, imprecando:

"Apartai-vos das ervas daninhas que Jesus Cristo não cultiva, por não serem plantação do Pai... Na verdade, os que são propriedade de Deus e de Jesus Cristo estão com o Bispo... se alguém seguir a um cismático, não herdará o reino de Deus... Sede solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com Seu sangue; um o altar, assim como também um é o Bispo... Apegai-vos ao Bispo...",

pois como afirma aos Esmirnenses:

"Quem honra o bispo será também honrado por Deus; quem faz algo às ocultas do bispo presta culto ao diabo...".

A essa altura, é preciso ressaltar que, depois de anos de perseguição, a Igreja foi finalmente oficializada pelo Império dada a sua unidade incontestável centrada nos seus bispos, apesar das divergências particulares em alguns assuntos.

Da Consciência Católica aos Primeiros Concílios

Tais divergências foram a principal razão para os primeiros concílios gerais (ou católicos) da Igreja se prestarem ao trabalho de identificar qual era a consciência católica da Igreja. Em outras palavras, assim como as heresias primitivas, as questões que não eram cridas em todos os lugares foram submetidas ao crivo de rigorosa análise para que se tornasse manifesta a apostolicidade de cada uma delas.

Ao final dos sete primeiros concílios, então, a Igreja já tinha detectado todas as questões, testando-as e aprovando apenas aquelas que, sob a orientação do Espírito Santo que conduz os seus concílios, possuíam de fato origem apostólica.

A essa altura, se verificou que havia um núcleo litúrgico comum preservado intacto por todas as igrejas locais – uma mesmíssima forma de administração do rito eucarístico. E isso, mesmo apesar das perseguições sofridas durante os primeiros séculos. Assim, é que se descobriu o local da unidade da Igreja como sendo a preservação do rito operada pelo Espírito Santo, conforme o texto abaixo:

O fato é que a tradição litúrgica do texto da oração eucarística nos grandes ritos históricos... só começa a surgir à luz de evidência segura e analisável nos séculos terceiro e quarto... Nos fins do século quarto... encontramos ...fatos que podem ser considerados certos... O esquema do rito – a forma da liturgia – é em todos os lugares quase sempre o mesmo, depois de trezentos anos de existência independente nas igrejas espalhadas por lugares distantes... O conteúdo da oração eucarística é também, até certo ponto, o mesmo tanto no arranjo como em certas frases... Chegou-se à conclusão de que todos os ritos eucarísticos, não apenas no esquema, mas também na fórmula da oração eucarística, derivam-se do mesmo e único modelo apostólico... a Igreja pré-nicena refletia fielmente na prática eucarística as condições do período mais primitivo da história cristã... Cada Igreja local recebera, com a primeira evangelização, o rito da eucaristia juntamente com a maneira de celebrá-la... a tradição viva da liturgia, enquanto centro da vida comunitária, remontava às próprias raízes da Igreja apostólica.

 Igualmente nesta época, havia surgido o movimento monástico – os monges cristãos primitivos – que muito ajudou na preservação dos costumes e do rito da Igreja neste período em que o Império havia se cristianizado e, direta ou indiretamente, afetava a vida da Igreja como um todo.

Naqueles dias, os cinco principais bispos da Igreja eram os de: Roma (na Europa Ocidental), Constantinopla (no Leste Europeu), Jerusalém (na Palestina, onde a Igreja havia sido fundada), Antioquia (na Síria) e Alexandria (no Egito). Juntos formavam o que passou a ser chamado de Pentarquia. Contudo, cada bispo era considerado como possuindo a sucessão apostólica, ainda que não mais o apostolado, e muito menos o apostolado de tal ou qual apóstolo.

O compromisso da Pentarquia era o de auxílio e orientação dos demais bispos e não de qualquer ingerência sobre a atividade pastoral dos demais. Apenas as causas jurídicas eram normalmente julgadas pelo Bispo de Roma que, juntamente com outros dos componentes da Pentarquia, era designado pelo título de Papa (= Pedro, Apóstolo, Príncipe dos Apóstolos). Assim, tal título, ainda que nem sempre a função, era também dado ao Bispo de Antioquia e ao de Alexandria. Todavia, é certo afirmar que ao Bispo de Roma a Igreja entregou formalmente a Primazia Petrina, desde o concílio de Nicéia em 325 AD, por razões tanto históricas quanto práticas, e não teológicas. O desenvolvimento da idéia de uma primazia papal somente vem a ocorrer posteriormente, à medida inclusive que o papado assume paulatinamente no Ocidente o poder temporal dada a queda de Roma em 476 AD, realidade não conhecida pelos demais bispos no Oriente dado o exercício daquele poder por parte do Imperador cristão em Constantinopla por toda a Idade Média.

Dos Concílios às Primeiras Heresias

Neste contexto, o maior cisma sofrido pela Igreja, de então, atacou duramente a centralidade da adoração à Santíssima Trindade estreitamente vinculada ao rito eucarístico dominical, já celebrado pela Igreja desde sua origem apostólica, como acentuamos anteriormente.

Esse foi o motivo para o Imperador Constantino, agora convertido à fé e ordenado diácono da Igreja a fim de cuidar dos bens temporais da Igreja, tomar a medida de convocar o primeiro concílio geral da Igreja, onde foi eleito, pelos demais bispos, aquele – o bispo de Roma – que passaria a convocar os demais concílios a fim de se remediar o perigo das heresias que ganhavam forma e expressão com mais rapidez dada a grande quantidade de cristãos que eram batizados, à medida que reis e nações inteiras passavam a fazer parte da chamada cristandade.

Neste primeiro concílio, o cisma a respeito da Trindade começou a ser resolvido, sendo um ano antes já tornado feriado semanal o dia da celebração da Eucaristia (dia de reunião dos cristãos desde a época apostólica – ver Atos 20:8) pelo Imperador como forma de facilitar o culto cristão, crido como o lugar em que a verdadeira doutrina cristã era preservada, a qual, por sua vez, era entendida pelos bispos e pelo Imperador como a única forma de manutenção legítima e inabalável da unidade cristã experimentada pela Igreja em suas origens e, até então, preservada.

Tais realidades redundaram em conseqüências com relação ao modo como alguns assumiam a fé em Cristo. O fato era que a Igreja não havia ainda formulado sua fé em Cristo. À semelhança do que ocorrera com a formulação da fé em Deus em Nicéia, a fé em Cristo era até então somente crida e rezada pela liturgia.

Agora, no entanto, a enfática afirmação – inclusive oficial – da divindade de Cristo pelos dois primeiros concílios da Igreja forçou a reflexão de alguns que não a assumiam e permaneciam a despeito disso no seio da Igreja. Eles imediatamente começaram a questionar a divindade de Cristo, enquanto somente alguns poucos atacavam também a Sua humanidade.

Dando apenas um nítido exemplo do primeiro caso, podemos mencionar o herege Nestório que passou a ensinar a oração do anjo gabriel à Virgem Maria da seguinte forma:

"Ave, Maria cheia de graça; o Senhor é contigo;  

                                                                         bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre,  Jesus"

Nestório alterou assim a oração da Igreja, pois não aceitava a divindade de Cristo e entendeu que o acréscimo do nome "Jesus" ao final desta oração evangélica acentuaria a natureza humana de Cristo, visto que Nestório designava a Virgem apenas como "Kristotokos" (= geradora de Cristo). Isso fez com que um concílio fosse convocado em Éfeso, o qual repudiando o acréscimo nestoriano ao final da oração, remediou aquela heresia não somente excluindo tão pernicioso acréscimo, mas também incluindo à oração as palavras gregas "Theotokos" e "Parténos", passando assim a oração a ser feita pela Igreja da seguinte forma:

"Ave, Maria,  Mãe de Deus (Theotokos)                 

                                                                             e Virgem (Parténos), cheia de graça; o Senhor é contigo;                                                 

bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre;

                                     pois de ti nasceu o Salvador de nossas almas",

E assim, foi condenado o acréscimo nestoriano.

Enquanto isso, debaixo da jurisdição papal, a Igreja no ocidente se equivocava ao remediar um cisma surgido na Espanha – que igualmente negava a divindade de Cristo – acrescentando indevidamente uma expressão ao próprio Credo oficial da Igreja, liturgicamente rezado por toda a Igreja Católica como preparação para a Santa Eucaristia. O acréscimo, também chamado de cláusula Filioque (expressão latina que traduzida é: "e do Filho"), dizia respeito ao Espírito Santo, afirmando:

"Creio no Espírito Santo que... procede do Pai e do Filho".

Rapidamente corrigido, pelo Bispo de Roma, tal acréscimo terminaria por lançar o fundamento do que o ocidente cristão, mesmo sob a jurisdição papal, haveria de assumir muitos anos mais tarde quando, influenciado pelo Império Carolíngio, acrescentou ao Credo aquele acréscimo produzido anteriormente, mas rapidamente corrigido em meio ao calor do antigo cisma espanhol.

Assim, enquanto o Oriente procurava remediar os problemas cristológicos provocados pelos acréscimos heréticos, mesmo em se tratando de um pequeno acréscimo à oração feita pela Igreja à Virgem Maria, o Ocidente abria uma lacuna a ser ocupada, posteriormente, pelo acréscimo à oração do Credo da Igreja que era solenemente proferida durante o inalienável Rito Eucarístico que unira a Igreja desde os primórdios à era constantiniana e a preservara Idade Média a dentro sem cismas internos.

Por tudo isso, o Oriente sempre encarou como uma espécie de pretensão à Supremacia na Igreja tão incoerente atitude papal. Para a Igreja no Oriente, não se tratava de um acréscimo insignificante e de uma questão meramente terminológica, mas de um imenso, significativo e crucial desvio cristológico com conseqüências não somente para a experiência espiritual da Igreja, mas também para a sua hierarquia que se tornava, por aquela época, cada vez mais institucional.

Das Conseqüências Espirituais da Cláusula 'Filioque'

A esse respeito, a cláusula acrescida pelo papado – o Filioque – terminaria tendo uma influência inevitável, pois o episcopado da Igreja, entendido como ordenado pelo Filho e transmitido através da sucessão apostólica dos bispos, ainda haveria de exercer um controle desmedido sobre a vocação leiga dos monges à vida espiritual, impulsionados pelo Espírito Santo, assim como sobre os próprios leigos que eram assim cada vez mais desvalorizados no meio da Igreja.

E, se o Espírito Santo procedia não só do Pai, mas igualmente do Filho, então, seria inevitável à Igreja ocidental assumir rapidamente uma espécie de "subordinacionismo funcional" entre clero e povo, isto é, a função do monge ou do leigo na Igreja ainda haveria de ser funcionalmente subordinada ao episcopado. Não se tratava apenas de uma desvalorização do povo, mas de uma outra forma de encarar a hierarquia da Igreja que estabeleceria, sem possibilidade de remediações, da avassaladora justificativa teológica de um excessivo clericalismo que ainda haveria de prejudicar em muito a história da Igreja no Ocidente e, como alguns autores interpretam, provocar o aparecimento de vários cismas ao longo da alta Idade Média e do principal deles – a chamada "reforma protestante" na aurora da Idade Moderna.

Ao contrário, a manutenção do credo primitivo pelo Oriente Cristão fez com que este percebesse a igualdade funcional entre o Filho e o Espírito Santo, o que resultou sempre em uma co-participação, e não só co-existência, entre clérigos e leigos, sendo assim a vida da Igreja determinada não apenas pelo ministério do clero, mas também pela espiritualidade dos monges e participação dos leigos que, paulatinamente, iriam se transformar naquilo que podemos chamar de 'Ethos Ortodoxo' da Igreja no Oriente, à medida que os bispos no Oriente foram sendo escolhidos de entre os monges que compunham um dado mosteiro.

Foi assim que a experiência espiritual da Igreja no Oriente se tornou mais voltada para a introspecção e mais focada na santidade exigida por Cristo e construída pelo Espírito Santo no íntimo dos homens a partir do silêncio e da solitude, e não do engajamento e solicitude.

Das Conseqüências Históricas da Cláusula 'Filioque'

Bem outra foi a experiência do Ocidente papal cada vez mais voltado para os aspectos exteriores da vida da Igreja, desde a justificada necessidade de defesa do povo cristão ante a ameaça dos bárbaros à intencionada febre por expansão do Império Franco-Germânico dada a sua releitura ativista do papel dos monges na Igreja, o que fez com que estes últimos se tornassem mais missionários e construtores de templos do que santos a abrirem mão das realidades do presente século mau para permanecerem focados no ideal da vida eterna tão claramente proposto pelo evangelho, vivido pelos apóstolos e contemplado pelos mártires.

Dessa forma, a história da igreja papal sofreu as graves conseqüências da ruptura do Ocidente com a fé apostólica das origens expressa pelos primeiros concílios, ainda que isso não anule sua origem apostólica, em última análise. É, todavia, o afastamento da fé apostólica original exatamente o que pode ser interpretado como a origem dos sucessivos cismas, pelos quais o ocidente tem passado desde os movimentos heréticos pré-reformadores (Petrobrussianos, Cátaros, Valdenses, Hussitas e outros) às inúmeras propostas autodenominadas evangélicas procedentes do século XVI com o advento do (1) protestantismo histórico e, mais especificamente falando, do (2) protestantismo sectário (Adventismo, Hursselismo e outros) e dos (3) grupos pentecostais nos séculos XIX e XX, respectivamente.

Outra conseqüência do Filioque ocidental foi a desfiguração da natureza missionária da Igreja através da imposição do Rito Romano e a conseqüente latinização da liturgia. E foi exatamente na contra-mão disso que a Igreja foi fundada entre os antigos Eslavos pagãos. Como resultado dos esforços missionários e da coerência com a natureza missionária da prática apostólica, o Patriarcado de Constantinopla enviou os monges Cirilo e Metódio com a missão de aprender a cultura eslava com o fim de transmitir na língua daqueles povos pagãos o Evangelho de Cristo. Se nos dias apostólicos havia o grego coinê que aproximava as diferentes culturas existentes no antigo Império Romano, agora o grego bizantino compactava o Império Cristão de Constantinopla e a Igreja precisava, longe de impor tão rica cultura e língua cristãs, aprender a aprender novas línguas e culturas como preservação do sinal do Pentecostes em sua genuína natureza missionária.

Assim, foi a Igreja fundada na Sérvia, à medida que São Cirilo e São Metódio não somente fizeram uma gramática da língua eslava a fim de traduzir as Sagradas Escrituras e a Divina Liturgia. Sobre tais fundamentos a Igreja teve seus inícios, passando posteriormente a santificar e transfigurar o paganismo eslavo como uma tarefa custosa e sacrificial, sem compromisso com a dominação política pretendida por Bizâncio e, de alguma forma, necessária para a preservação da Igreja naquelas novas terras ante as sucessivas ameaças de invasão islâmica. E, paulatinamente, não somente a Verdade cristã foi sendo assumida, mas também a civilização cristã foi se tornando necessária contra os invasores.

Por fim, é necessário acentuar que foi o compromisso com a Verdade, e nem sempre a força do Império Bizantino e da civilização cristã, que livrou a Igreja naquela região evangelizada de furtar-se ao martírio sob os mulçumanos. E o compromisso com a Verdade gerou a santidade que o Espírito promove no meio de todo o povo de Deus, sendo tão valiosa santidade a única alternativa inamovível para a unidade da Igreja (hoje chamada de 'Igreja Ortodoxa Sérvia') e preservação de sua fé apostólica até os nossos dias.



[1] A Santa Tradição nos conta ter sido ele aquela criança que foi colocada por Cristo no meio dos apóstolos nos Evangelhos.

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Bravíssimo, irmã Rebecca! De "Marta" nos campos você virou "Maria" em oração. kkk
Você pega muito bem na bola. E isso é elogio de quem já entendeu disso e sempre foi admirado nas quadras de futsal.
Louvo a Deus por sua vida e creio que sua trajetória não foi em vão mesmo. 
Sua habilidade é e será um ponto de contato com a nossa cultura para a Ortodoxia.
Deus a abençoe e traga de volta o quanto antes ao Brasil para fazer missões entre nós.

Pe. Jário Carlos S. Jr.



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To: jariocarlos@hotmail.com
Date: Tue, 9 Oct 2012 04:41:34 -0700

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Padre Jairo, da proxima vez sugiro uma partida de futebol!
Fiquem em paz... mon. Rebeca
Irmã Rebeca no Esporte Espetacular
por malpuc
16/09/07 | Duração: 3m58s
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Desconsidere o texto anterior. Esse é o definitivo.

COMO NÃO NEGOCIAR A COMUNHÃO
A permissividade e o mundanismo em que viviam alguns cristãos primitivos levou o santo apóstolo Paulo a afirmar categoricamente que não há qualquer comunhão entre a luz e as trevas, entre a mesa de Deus e a dos ídolos. A esse respeito, há alguns trechos dos Evangelhos que nos ajudam a intuir o como, em nossos dias, podemos ser coerentes com tão relevante afirmação paulina. 
Lembro daquele Evangelho em que uma mulher grega, possuindo uma filha horrivelmente endemoniada, insistiu humildemente em buscar a intervenção de Cristo sobre tamanho sofrimento. Jesus pareceu mesmo, em um primeiro momento, advogar a total separação entre s luz e as trevas, comparando metaforicamente os seus discípulos a filhos que se assentam sobre uma mesa e aqueles que não o seguiam a "cachorrinhos". Aliás, a palavra "cão" ou "cachorro" era o modo como os judeus tratavam os não-judeus. Por exemplo, anos depois os judeus registraram no Sidur uma oração matinal obrigatória que dizia: "Graças te dou, Senhor nosso Deus, Rei do universo, pois não me fizeste... gentio". Mas, aquela grega parece que já possuía sangue ortodoxo ao antecipar como que um 'Kyrie Eleisson'. E Jesus mostrou que exercer misericórdia nunca será proibido, nem em dia algum, como acentua aquela passagem a respeito do sábado, nem com quem quer que seja. 
Sim! O exercício de misericórdia com aqueles que não são discípulos de Cristo parece mesmo ser a forma mais adequada de evidenciarmos a diferença do Evangelho da luz de Cristo para com os que estão nas trevas. 
Contudo, isso não poderia parecer arrogante de nossa parte? Isso não é tantas vezes interpretado como se estivéssemos partindo da idéia de que nosso semelhante necessita de nós, o que pode fazer não só com que se sinta inferiorizado, mas com que nos sintamos superiores por poder ajudar e sorrateiramente orgulhosos de nossa benevolência e capacidade? E sem falar daqueles que usam a caridade ou o exercício da misericórdia programática e estrategicamente. Isso não é severamente ímpio? Não é esse o programa ativista e corporativista de inúmeras instituições expansionistas em nossos dias? Não é assim, por exemplo, que se ganha política no Brasil? Ou não é mais ou menos assim que muitos grupos religiosos conquistam seu almejado crescimento?
Se é assim, qual seria então a melhor forma de evidenciarmos a diferença entre a luz e as trevas afirmada categoricamente por São Paulo aos cristãos de Corinto?Certamente, uma outra porção do Evangelho nos socorrerá na resposta a tão intrigante pergunta. 
E aqui, prefiro lembrar aquele trecho em que Jesus fala tão mais inegociavelmente do que São Paulo ao afirmar: "Quem quiser ganhar a sua vida, perde-la-á e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á, pois em verdade vos digo que alguns dos que aqui estão não provarão a morte sem que vejam o Reino de Deus se manifestar com poder". 
Eis então a resposta! Em uma palavra: renúncia. Não simplesmente exercício de misericórdia ou caridade, mas principalmente renúncia em todas as coisas, aquela mesma que começa ao abrirmos mão mesmo de nossas necessidades básicas como alimentação, vestimenta, tempo, espaço, impulsos corporais, desejos, projetos, auto-imagem, auto-estima, e algumas outras "coisinhas" que povoam o nosso ser interior mais do que se constituem em realidades meramente externas. 
Sim! Abrir mão de tudo, mas conforme disse o Evangelho: por amor de Cristo somente. Se assim não for, de nada adiantará tanta misericórdia com os caídos, tanta caridade com os necessitados, de nada nos valerá mesmo nossa ascese (= ou exercícios de renúncia). 
Enfim, todo e qualquer exercício proposto pelos Evangelhos visa a unicamente nos distinguir do império das trevas, mas isso só é realmente significativo quando praticamos aquilo que nunca o mundo quererá praticar - a Verdadeira Prática da Renúncia. Somente assim é possível contemplar a manifestação do Reino com poder, como ocorreu com os discípulos de Cristo. Tal manifestação se deu não por causa do muito amor que possuíam, pois o Espírito, cujo fruto é o amor, ainda não havia se manifestado porque Jesus não subira aos céus. Todavia, a constante renúncia da Igreja que a manteve em oração e obediência às instruções do Ressurreto foi não somente a causa humana do Pentecostes, mas também a divina inauguração daquele Pentecostes que evidencia a total ausência de comunhão entre a luz e as trevas.
Pe. Jário Carlos - Sermão Dominical por ocasião da festa de Santa Sophia e suas filhas Fé, Esperança e Amor.

Sermão de Ontem

Como não negociar a Comunhão?
A permissividade e o mundanismo em que viviam alguns cristãos primitivos levou o santo apóstolo Paulo a afirmar categoricamente que não há qualquer comunhão entre a luz e as trevas, entre a mesa de Deus e a dos ídolos. A esse respeito, há alguns trechos dos Evangelhos que nos ajudam a intuir o como, em nossos dias, podemos ser coerentes com tão relevante afirmação paulina. 
Lembro daquele Evangelho em que uma mulher grega, possuindo uma filha horrivelmente endemoniada, insistiu humildemente em buscar da intervenção de Cristo sobre tamanho sofrimento. Jesus pareceu mesmo, em um primeiro momento, advogar a total separação entre as luz e as trevas, comparando metaforicamente os seus discípulos a filhos que se assentam sobre uma mesa e aqueles que não o seguiam a "cachorrinhos". Aliás, a palavra "cão" ou "cachorro" era o modo como os judeus tratavam os não-judeus. Por exemplo, anos depois os judeus registraram no Sidur uma oração matinal obrigatória que dizia: "Graças te dou, Senhor nosso Deus, Rei do universo, pois não me fizeste... um não-judeu". Mas, aquela grega parece que já possuía sangue ortodoxo ao antecipar como que um 'Kyrie Eleisson'. E Jesus mostrou que exercer misericórdia nunca será proibido, nem em dia algum, como acentua aquela passagem a respeito do sábado, nem com quem quer que seja. 
Sim! O exercício de misericórdia com aqueles que não são discípulos de Cristo parece mesmo ser a forma mais adequada de evidenciarmos a diferença do Evangelho da luz de Cristo para com os que estão nas trevas. 
Contudo, isso não poderia ainda parecer arrogante de nossa parte? Isso não é tantas vezes interpretado como se estivéssemos partindo da idéia de que nosso semelhante necessita de nós, o que pode fazer não só com que se sinta inferiorizado, mas com que nos sintamos superiores por poder ajudar e sorrateiramente orgulhosos de nossa benevolência e capacidade? Isso sem falar daqueles que usam a caridade ou o exercício da misericórdia programática e estrategicamente. Isso não é severamente ímpio? Não é esse o programa ativista e corporativista de inúmeras instituições expansionistas em nossos dias? Não é assim, por exemplo, que se ganha política no Brasil? Ou não é mais ou menos assim que muitos grupos religiosos conquistam seu almejado crescimento?
Se é assim, qual seria então a melhor forma de evidenciarmos a diferença entre a luz e as trevas afirmada categoricamente por São Paulo aos cristãos de Corinto?Certamente, uma outra porção do Evangelho nos socorrerá na resposta a tão intrigante pergunta. 
E aqui, prefiro lembrar aquele trecho em que Jesus fala tão mais inegociavelmente do que São Paulo ao afirmar: "Quem quiser ganhar a sua vida, perde-la-á e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á, pois em verdade vos digo que alguns dos que aqui estão não provarão a morte sem que vejam o Reino de Deus se manifestar com poder". 
Eis então a resposta! Em uma palavra: renúncia. Não simplesmente exercício de misericórdia ou caridade, mas principalmente renúncia em todas as coisas, aquela mesma que começa ao abrirmos mão mesmo de nossas necessidades básicas como alimentação, vestimenta, tempo, espaço, impulsos corporais, desejos, projetos, auto-imagem, auto-estima, e algumas outras "coisinhas" que povoam o nosso ser interior mais do que se constituem em realidades meramente externas. 
Sim! Abrir mão de tudo, mas conforme disse o Evangelho: por amor de Cristo somente. Se assim não for, de nada adiantará tanta misericórdia com os caídos, tanta caridade com os necessitados, de nada nos valerá mesmo nossa ascese (= ou exercícios de renúncia). 
Enfim, todo e qualquer exercício proposto pelos Evangelhos visa a unicamente nos distinguir do império das trevas, mas isso só é realmente significativo quando praticamos aquilo que nunca o mundo quererá praticar - a Verdadeira Prática da Renúncia. Somente assim é possível contemplar a manifestação do Reino com poder, como ocorreu com os discípulos de Cristo. Tal manifestação se deu não por causa do muito amor que possuíam, pois o Espírito, cujo fruto é o amor, ainda não havia se manifestado porque Jesus não subira aos céus. Todavia, a renúncia da Igreja em permanecer em oração e obediência às instruções do Ressurreto foi não somente a causa humana do Pentecostes, mas também a divina inauguração daquele Pentecostes que evidencia a total ausência de comunhão entre a luz e as trevas.
Pe. Jário Carlos - Sermão Dominical por ocasião da festa de Santa Sophia e suas filhas Fé, Esperança e Amor.

Sermão de Ontem

Como não negociar a Comunhão?
A permissividade e o mundanismo em que viviam alguns cristãos primitivos levou o santo apóstolo Paulo a afirmar categoricamente que não há qualquer comunhão entre a luz e as trevas, entre a mesa de Deus e a dos ídolos. A esse respeito, há alguns trechos dos Evangelhos que nos ajudam a intuir o como, em nossos dias, podemos ser coerentes com tão relevante afirmação paulina. 
Lembro daquele Evangelho em que uma mulher grega, possuindo uma filha horrivelmente endemoniada, insistiu humildemente em buscar da intervenção de Cristo sobre tamanho sofrimento. Jesus pareceu mesmo, em um primeiro momento, advogar a total separação entre as luz e as trevas, comparando metaforicamente os seus discípulos a filhos que se assentam sobre uma mesa e aqueles que não o seguiam a "cachorrinhos". Aliás, a palavra "cão" ou "cachorro" era o modo como os judeus tratavam os não-judeus. Por exemplo, anos depois os judeus registraram no Sidur uma oração matinal obrigatória que dizia: "Graças te dou, Senhor nosso Deus, Rei do universo, pois não me fizeste... um não-judeu". Mas, aquela grega parece que já possuía sangue ortodoxo ao antecipar como que um 'Kyrie Eleisson'. E Jesus mostrou que exercer misericórdia nunca será proibido, nem em dia algum, como acentua aquela passagem a respeito do sábado, nem com quem quer que seja. 
Sim! O exercício de misericórdia com aqueles que não são discípulos de Cristo parece mesmo ser a forma mais adequada de evidenciarmos a diferença do Evangelho da luz de Cristo para com os que estão nas trevas. 
Contudo, isso não poderia ainda parecer arrogante de nossa parte? Isso não é tantas vezes interpretado como se estivéssemos partindo da idéia de que nosso semelhante necessita de nós, o que pode fazer não só com que se sinta inferiorizado, mas com que nos sintamos superiores por poder ajudar e sorrateiramente orgulhosos de nossa benevolência e capacidade? Isso sem falar daqueles que usam a caridade ou o exercício da misericórdia programática e estrategicamente. Isso não é severamente ímpio? Não é esse o programa ativista e corporativista de inúmeras instituições expansionistas em nossos dias? Não é assim, por exemplo, que se ganha política no Brasil? Ou não é mais ou menos assim que muitos grupos religiosos conquistam seu almejado crescimento?
Se é assim, qual seria então a melhor forma de evidenciarmos a diferença entre a luz e as trevas afirmada categoricamente por São Paulo aos cristãos de Corinto?Certamente, uma outra porção do Evangelho nos socorrerá na resposta a tão intrigante pergunta. 
E aqui, prefiro lembrar aquele trecho em que Jesus fala tão mais inegociavelmente do que São Paulo ao afirmar: "Quem quiser ganhar a sua vida, perde-la-á e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á, pois em verdade vos digo que alguns dos que aqui estão não provarão a morte sem que vejam o Reino de Deus se manifestar com poder". 
Eis então a resposta! Em uma palavra: renúncia. Não simplesmente exercício de misericórdia ou caridade, mas principalmente renúncia em todas as coisas, aquela mesma que começa ao abrirmos mão mesmo de nossas necessidades básicas como alimentação, vestimenta, tempo, espaço, impulsos corporais, desejos, projetos, auto-imagem, auto-estima, e algumas outras "coisinhas" que povoam o nosso ser interior mais do que se constituem em realidades meramente externas. 
Sim! Abrir mão de tudo, mas conforme disse o Evangelho: por amor de Cristo somente. Se assim não for, de nada adiantará tanta misericórdia com os caídos, tanta caridade com os necessitados, de nada nos valerá mesmo nossa ascese (= ou exercícios de renúncia). 
Enfim, todo e qualquer exercício proposto pelos Evangelhos visa a unicamente nos distinguir do império das trevas, mas isso só é realmente significativo quando praticamos aquilo que nunca o mundo quererá praticar - a Verdadeira Prática da Renúncia. Somente assim é possível contemplar a manifestação do Reino com poder, como ocorreu com os discípulos de Cristo. Tal manifestação se deu não por causa do muito amor que possuíam, pois o Espírito, cujo fruto é o amor, ainda não havia se manifestado porque Jesus não subira aos céus. Todavia, a renúncia da Igreja em permanecer em oração e obediência às instruções do Ressurreto foi não somente a causa humana do Pentecostes, mas também a divina inauguração daquele Pentecostes que evidencia a total ausência de comunhão entre a luz e as trevas.
Pe. Jário Carlos - Sermão Dominical por ocasião da festa de Santa Sophia e suas filhas Fé, Esperança e Amor.
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